" Mesmo que nunca mais fosse sentir a grave e suave força de existir e amar, daí em diante, ela já sabia pelo que esperar, esperar a vida inteira se necessário, e se necessário jamais ter de novo o que esperava."
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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Ela pega pesado as vezes...
ResponderExcluirClarice, Suzana, pode escolher de quem estou falando...
Rs.
Mas a sabedoria é exatamente isso escrito acima, como ainda tenho mt tempo pra aprender, ainda tenho muita muita sede de sentir!!
Querida Suzana,
ResponderExcluirapós uma longa e tenebrosa ausência de seu blog, e ao fim de um semestre no mínimo agitado, retorno.
Gosto muito de Clarice.
Minha descoberta recente, porém, não é brasileira e, sim, cubano filho de pais italianos: Ítalo Calvino, apresentado por um amigo através de suas Cidades Invisíveis e, agora, de suas "Seis propostas para o próximo milênio". Você conhecia o cara?
Estou lendo a primeira proposta: Leveza, e contrasto com o peso que Ethel sente e o grave do texto de Clarice - Calvino diz que a gravidade do mundo só pode ser vencida pela leveza (leveza que não é frivolidade). Talvez Clarice seja leve ao falar de coisas pesadas. Lembro mais ou menos de uma frase sua na varanda que começava com: Pise leve!
Bjs