Érico Veríssimo um dia disse:
“ Desculpem-me, mas não não sou grave.”
Érico, pai de Luiz Fernando ..., os Veríssimos.
Digo eu, modestamente:
- Desculpem as gargalhadas fora de hora e, junto delas, e principalmente, o exagero das confissões e intimidades, nesses tempos em que todos estão a preferir conversas mais amenas e menos complicadas.
Sinto muito, mais uma vez, mas sou complexa, profunda e grave.
Vocês são personagens de uma história que tento inventar todo dia, para ser e estar mais leve. Mas de longe essa é a personagem que desempenho com maior facilidade.
Houve uma época em que até Deus andava de saco cheio com a minha incompetência com a vida e me estranhando muito.
Venho pretendendo sair do rascunho de mim mesma e me passar a limpo. Aos 52 anos entendo que a hora é essa. Quero limpar a página, e com ela em branco, poder imaginar que posso recomeçar.
domingo, 9 de maio de 2010
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Li uma vez uma frase mais ou menos assim:
ResponderExcluir"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nele repousa a esperança"
Beijos!!!!
Nada melhor do que recomeçar mãe.
ResponderExcluirPassar a limpo!
Vc que me ensinou que passar a limpo é meditativo, fundamental, transformador.
É muito linda a sua força.
Transborda e faz a gente se sentir forte tb.
Te amo mãe querida.